terça-feira, 25 de maio de 2010

Mapa

Palestra do Programa Sebrae de Gestão da Qualidade

PSGQ – Programa SEBRAE de Gestão da Qualidade

Evento: Palestra de Sensibilização
Data: 27/05/2010 – (Próxima Quinta-Feira);
Início: 19h;
Local: Educandário de Maria – Riacho Fundo I (ver mapa em ANEXO);

Lembramos a todos da importância de sua participação na Palestra de Sensibilização, contamos com sua presença e demais convidados (limitado a 10 participantes por escola)

João Alberto da C. Arraes Leandro Retzlaff
Consultor Consultor
Fone: 9144.9962 Fone: 9925.3555
Email: albertoarraes@gmail.com email: manoretzlaff@yahoo.com.br

Pente Fino nas Escolas

As denuncias feitas pelo Correio Braziliense desde segunda-feira, não são novidades. A partir da criação do Sindicato, há cinco anos, temos denunciado a situação de mais de 300 escolas de ensino infantil e médio situação irregular. Não possuem alvará e funcionando, muitas vezes, em residências sem condições físicas ideais.

Em audiência com o ex-secretário Luiz Valente, reiteramos a denúncia e mais uma vez nada foi feito em relação às irregularidades. Como o GDF não tem condições de dar cobertura eficaz a demanda existente, as autoridades preferem fazer vista grossa para o problema.

O Sinproep-DF vai solicitar audiência com o novo secretário de educação, Marcelo Aguiar. Vamos ver se dessa vez seremos ouvidos.
Pente-fino nas escolas
GDF vai apurar denúncias de mais de 100 colégios particulares de nível infantil que funcionam clandestinamente

Depois dos ensinos médio e fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a Secretaria de Educação do Distrito Federal volta as atenções para falhas na educação infantil. O órgão, em parceria com o Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF (Sinproep), vai investigar e identificar as instituições clandestinas responsáveis pelos primeiros anos de idade escolar. Levantamento preliminar aponta para mais de uma centena de entidades que atua na capital do país sem credenciamento por parte das autoridades locais de educação.

O professor Rodrigo de Paula, presidente do Sinproep, disse que as ilegais se espalham há anos pelo DF. Funcionam em todas as regiões administrativas, mas principalmente em cidades mais afastadas do Plano Piloto. Oferecem desde o maternal até a 4ª série do ensino fundamental, apesar da falta de estrutura e de professores capacitados. “Elas normalmente ficam em áreas residenciais da periferia. São bem mais baratas e usadas por pais que não têm muita alternativa de lugar para deixar os filhos.”

O balanço parcial do Sinproep aponta para a concentração de escolas em situação irregular no Recanto das Emas, em Samambaia, em Ceilândia, em Planaltina, em Sobradinho, na Estrutural, no Riacho Fundo e no Riacho Fundo I. Para Rodrigo de Paula, a atuação delas deve ser encarada como nociva à formação de uma criança. “São um perigo. Elas não têm projeto educacional nem mesmo professores habilitados. Em alguns casos, os estudantes acabam traumatizados logo no primeiro contato com o sistema educacional”, alertou.

Outros problemas
O Sinproep encaminhará o nome das 100 entidades clandestinas à Secretaria de Educação do DF no início da próxima semana, quando concluirá o levantamento. A responsável pela Coordenação de Supervisão Institucional e Normas de Ensino (Cosine) da secretaria, Isabelmile Militão Carneiro, ouviu informalmente os problemas identificados pelo sindicato dos mestres da rede privada. As instituições serão vistoriadas e poderão até ser fechadas por iniciativa do Ministério Público.

A Cosine também investiga o restante do sistema educacional do DF, público e particular. Descobriu, por exemplo, 40 colégios com problemas administrativos e acusados de captar e encaminhar, sem autorização, alunos para a conclusão dos ensinos fundamental e médio na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ainda identificou seis escolas com professores sem habilitação. O pente-fino começou por conta das denúncias feitas contra o Instituto Latino-Americano de Línguas (Ilal), que oferecia supletivo irregularmente.

Palavra de especialista

“A a atuação de uma escola sem credenciamento tem várias implicações. A principal delas é a pedagógica. Quando se tem uma escola legalmente registrada, há um projeto político-pedagógico aprovado pela Secretaria de Educação. Há, assim, um corpo docente minimamente qualificado, pessoas com formação pedagógica. As regulares também são, teoricamente, submetidas a inspeções. Os professores precisam ter formação capaz de cumprir requisitos para o desenvolvimento da criança.

Outro aspecto importante é o calendário. Escolas credenciadas contam com grades que garantem o tempo mínimo para a realização de atividades pedagógicas. Em uma irregular, falta controle. A infância é um momento importante para o aprendizado de valores e para a alfabetização. Ao frequentar uma escola irregular, a criança corre o risco de ser submetida a currículos defasados e a valores fora do contexto social e cultural.”

Cristiano Muniz, professor do Departamento de Métodos e Técnicas da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB)

Gama na luta contra a pedofilia

Ariadne Sakkis

A Direção Regional de Ensino (DRE) do Gama inaugurou ontem o programa A escola de mãos dadas contra a pedofilia, com o objetivo de fazer da escola uma importante ferramenta no combate e na prevenção de abusos sexuais e, principalmente, na identificação de vítimas de pedofilia. “Infelizmente, essa é uma realidade e não podemos fugir dela. Muitas vezes é a escola que descobre os abusos. O professor repara mudanças de comportamento na vítima”, afirma Ana Paula Ribeiro, articuladora do Núcleo de Monitoramento Pedagógico da DRE do Gama, que encabeça o projeto.

A maioria dos 15 casos de pedofilia que estão sob investigação na cidade foi descoberta em sala de aula. Para acentuar a importância dos educadores na detecção de casos e também educar crianças e adolescentes, as 50 escolas do Gama vão desenvolver até amanhã atividades sobre o tema, como palestras, fóruns e espetáculos. “O objetivo é desmistificar a questão e abrir o diálogo na própria sociedade”, completa Ana Paula. O evento lembra o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, comemorado no domingo.

A coordenadora do Conselho Tutelar do Gama, Maria de Lordes, defende que a iniciativa se estenda a todas as escolas da capital. O DF lidera o ranking nacional de denúncias proporcionalmente à população desde 2003, quando o Disque-Denúncia 100 foi criado. Segundo Maria, as pessoas devem ser incentivadas a denunciar os abusos. “Muita gente ainda tem medo de retaliação, mas hoje só se tem conhecimento dos casos quando vem a denuncia.”

Denúncias

Com professores sem habilitação adequada para as salas de aula. As instituições fazem parte da rede particular de ensino e têm credenciamento para a oferta de ensino básico e também da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A fiscalização ocorreu em 15 colégios da capital do país, vistoriados após reportagens publicadas pelo Correio Braziliense. Nas edições de segunda-feira e de ontem, revelou-se que pelo menos oito entidades atuam na capital do país sem autorização da Coordenação de Supervisão Institucional e Normas de Ensino (Cosine) da Secretaria de Educação do DF. Nenhuma delas consta na lista de 17 particulares e uma pública com credenciais para educar, encaminhar e certificar estudantes. Ficam no Setor Comercial Sul, na Estrutural, em Taguatinga, em Ceilândia, no Guará II e na Fercal.

A partir das denúncias feitas pelo Correio, a Cosine recebeu mais informações sobre escolas candangas em situação irregular. Uma das ilegalidades passa pela falta de habilitação dos mestres. Os nomes das seis instituições flagradas ainda são mantidos em sigilo. Mas funcionam em Taguatinga, Ceilândia, Guará e Plano Piloto. “Em uma das escolas, descobrimos um professor de educação física dando aula de artes. Em outra, oito docentes estão sem a habilitação adequada”, afirmou o secretário de Educação do DF, Marcelo Aguiar.

A Cosine deu prazo de cinco dias para que esses centros de ensino resolvam a situação. Receberam uma notificação e, caso o problema não seja solucionado no período determinado, poderão perder a autorização da Secretaria de Educação do DF. “Não vamos aceitar nenhum tipo de arrumação ou improviso. Vamos ser bastante rígidos. E todas poderão ser descredenciadas”, explicou Aguiar. A identificação das falhas faz parte de um levantamento da Cosine, iniciado em novembro do ano passado por conta das fraudes atribuídas ao Instituto Latino-Americano de Línguas (Ilal) — que oferecia supletivo sem ter autorização para tanto.

Denúncia

A Secretaria de Educação do DF denunciará hoje as oito escolas consideradas clandestinas para a oferta de EJA. A representação formal será feita à Promotoria de Defesa da Educação (Proeduc). A investigação a ser aberta pelos promotores pode determinar o fechamento das instituições de ensino. Além da falta de credenciamento, algumas não têm proposta pedagógica ou regime escolar aprovados pelo GDF. Outras não conseguiram alvará de funcionamento por estarem em quadras residenciais ou não possuírem estruturas adaptadas a portadores de necessidades especiais.

Censo
A Cosine investe em um censo da educação na capital do país. Está em análise a atuação de todas as escolas públicas e particulares do Distrito Federal desde novembro de 2009. Das 600 instituições credenciadas, cerca de 60% responderam aos questionamentos. As entidades com problemas terão até julho deste ano para se organizar, sob o risco de perder o credenciamento.

"Em uma das escolas, descobrimos um professor de educação física dando aula de artes. Em outra, oito docentes estão sem a habilitação adequada"
Marcelo Aguiar, secretário de Educação do DF

Fonte: Correio Braziliense

Professores não têm habilitação específica

Fiscais visitam 15 escolas particulares da capital e verificam que em seis delas há problemas com o corpo docente. Instituições devem regularizar a situação em cinco dias


As falhas administrativas, os crimes e os desrespeitos à formação educacional básica dos brasilienses vão além do esquema de captação de alunos para venda e emissão de certificados de conclusão dos ensinos médio e fundamental. A Secretaria de Educação do Distrito Federal identificou Professores não têm habilitação específica

Fiscais visitam 15 escolas particulares da capital e verificam que em seis delas há problemas com o corpo docente. Instituições devem regularizar a situação em cinco dias

As falhas administrativas, os crimes e os desrespeitos à formação educacional básica dos brasilienses vão além do esquema de captação de alunos para venda e emissão de certificados de conclusão dos ensinos médio e fundamental. A Secretaria de Educação do Distrito Federal identificou ontem seis escolas com professores sem habilitação adequada para as salas de aula. As instituições fazem parte da rede particular de ensino e têm credenciamento para a oferta de ensino básico e também da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A fiscalização ocorreu em 15 colégios da capital do país, vistoriados após reportagens publicadas pelo Correio Braziliense. Nas edições de segunda-feira e de ontem, revelou-se que pelo menos oito entidades atuam na capital do país sem autorização da Coordenação de Supervisão Institucional e Normas de Ensino (Cosine) da Secretaria de Educação do DF. Nenhuma delas consta na lista de 17 particulares e uma pública com credenciais para educar, encaminhar e certificar estudantes. Ficam no Setor Comercial Sul, na Estrutural, em Taguatinga, em Ceilândia, no Guará II e na Fercal.

A partir das denúncias feitas pelo Correio, a Cosine recebeu mais informações sobre escolas candangas em situação irregular. Uma das ilegalidades passa pela falta de habilitação dos mestres. Os nomes das seis instituições flagradas ainda são mantidos em sigilo. Mas funcionam em Taguatinga, Ceilândia, Guará e Plano Piloto. “Em uma das escolas, descobrimos um professor de educação física dando aula de artes. Em outra, oito docentes estão sem a habilitação adequada”, afirmou o secretário de Educação do DF, Marcelo Aguiar.

A Cosine deu prazo de cinco dias para que esses centros de ensino resolvam a situação. Receberam uma notificação e, caso o problema não seja solucionado no período determinado, poderão perder a autorização da Secretaria de Educação do DF. “Não vamos aceitar nenhum tipo de arrumação ou improviso. Vamos ser bastante rígidos. E todas poderão ser descredenciadas”, explicou Aguiar. A identificação das falhas faz parte de um levantamento da Cosine, iniciado em novembro do ano passado por conta das fraudes atribuídas ao Instituto Latino-Americano de Línguas (Ilal) — que oferecia supletivo sem ter autorização para tanto.

Denúncia

A Secretaria de Educação do DF denunciará hoje as oito escolas consideradas clandestinas para a oferta de EJA. A representação formal será feita à Promotoria de Defesa da Educação (Proeduc). A investigação a ser aberta pelos promotores pode determinar o fechamento das instituições de ensino. Além da falta de credenciamento, algumas não têm proposta pedagógica ou regime escolar aprovados pelo GDF. Outras não conseguiram alvará de funcionamento por estarem em quadras residenciais ou não possuírem estruturas adaptadas a portadores de necessidades especiais.

Censo
A Cosine investe em um censo da educação na capital do país. Está em análise a atuação de todas as escolas públicas e particulares do Distrito Federal desde novembro de 2009. Das 600 instituições credenciadas, cerca de 60% responderam aos questionamentos. As entidades com problemas terão até julho deste ano para se organizar, sob o risco de perder o credenciamento.

"Em uma das escolas, descobrimos um professor de educação física dando aula de artes. Em outra, oito docentes estão sem a habilitação adequada"
Marcelo Aguiar, secretário de Educação do DF

Fonte: Correio Braziliense

Palestra com Cristovam Buarque